1 de mai. de 2011

JESUS RELATIVISTA !?


Mais uma crônica Por: Marcos Aurélio

Recentemente li o texto "Pensando fora da caixa" do Ricardo Gondim, que saiu na revista Ultimato de nº 359 na pág 52 e compartilhei com um amigo. Li algumas vezes e confesso que gostei muito da reflexão, nela contém uma frase de afirmação que nos intrigou, a frase dizia que "Jesus Cristo foi relativista"; automaticamente, tomado pelo impulso meu amigo xingou o autor, dizendo que ele tava “doido” “Óh o doido” e perguntou-me o que eu achava, no momento respondi que era interessante e me calei e só depois em casa resolvi reler o texto e verificar a afirmação do Ricardo sobre Jesus.

Consultei em dicionários qual era o conceito de relativo, de relativista, já que para sabermos do que se trata um termo em sua etimologia e semântica, prescisamos verificar nos dicionários ou livros especializados. Assim descobri que relativo é algo que depende de determinada circustância.

De uma certa forma, concordei que Jesus foi relativista. “Ele relativizou a lei em nome da misericórdia ao perdoar uma mulher apanhada em adultério; relativizou a tradição ao curar no sábado; relativizou sua própria proibição de alcançar os gentios ao atender ao pedido de uma mulher aflita devido à doença da filha”; essas quebras de paradigmas resultaram num relativismo, a norma estabelecida pela lei não tinha brecha para exceções, os senhores da lei eram rigorosos, tudo que não fosse aprovado por eles era passivo de punição.Ser relativista nestas ocasiões era usar o bom censo em relação ao próximo, a rigidez do absolutismo da lei nestes casos jamais poderia ser quebrado, a lei era para ser cumprida nem que ela fosse mal formulada.

Vivemos em tempos de crescimento demográfico, um aumento populacional em ascensão e de quebra de regimes absolutos, ditadores “inflexiveis, invariavéis” foram derrubados, o mundo pulsa forte e veloz, mas houve mudanças circustanciais e a ocasião mudou o regime ditador, a população vivia no “absolutismo” hoje estão vivendo relativamente com as suas necessidades e buscando melhorarem as suas vidas e as das suas futuras gerações.

A arrogância daqueles que não pisam (pensam) fora dos seus “templos” morais e ideologicos se tornam tão soberbos quanto aos senhores da lei na época de Jesus. O nazareno precisou “relativizar” para que o amor se sobre pussesse, deixando de lado os dogmas judaicos.

Uma verdade absoluta sempre vai ser tema de discussões e debates tanto no campo da moralidade religiosa como na filosofia. O relativismo moral também causa debates.

Antes do absolutismo e do relativismo tem que prevalecer o bom senso. Acredito que Jesus usou do bom senso nestes casos.

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